Legado Olímpico

O Plano de Legado feito para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi criado com o objetivo de evitar que os investimentos para a realização do evento dessem origem a instalações sem uso, os chamados “elefantes brancos”. Pensando nisso, a Prefeitura do Rio adotou a arquitetura nômade em grande parte de seu projeto olímpico. Este conceito de construção prevê o reaproveitamento das instalações esportivas para transformá-las em outros equipamentos públicos.

Arena 3

Arena carioca 3 que recebeu as competições de judô e wrestling nos Jogos Olímpicos de 2016. E judô nos Jogos Paralímpicos de 2016. Se tornou o Ginásio Educacional Isabel Salgado. 

Até 2022

Mais de duas mil pessoas eram beneficiadas por mês em pelo menos uma das atividades gratuitas culturais e de diversas modalidades esportivas, como ginástica, musculação e vôlei, até agosto de 2022, quando a Arena 3 iniciou sua transformação para Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado. Com a construção do GEO, as atividades foram transferidas para o Velódromo e, posteriormente, para a Arena 2, em caráter temporário.

Após 2022

Transformação da Arena 3 no GEO Isabel Salgado, inaugurado em fevereiro de 2024, é formado por 24 salas de aulas, recepção, uma unidade de alimentação e nutrição, sala multiuso e outra de apoio pedagógico, área de circulação, sanitários para funcionários e alunos, além de instalações esportivas com duas quadras e locais para a prática de judô, lutas, tênis de mesa e ginástica.  É a maior unidade educacional da cidade, em tempo integral, que beneficia cerca de mil alunos.

Arena do Futuro

Em março de 2022, teve início a desmontagem da Arena para ser transformada em quatro escolas, situadas nos bairros de Bangu, Campo Grande, Rio das Pedras e Santa Cruz, que vão beneficiar cerca de 1.700 alunos. As escolas serão Ginásios Experimentais Tecnológicos (GETs), um novo modelo de ensino implantado na rede que, por meio da abordagem STEAM (Science, Technology, Engineering, Art and Math), desenvolve uma aprendizagem baseada em projetos, atividades mão na massa e recursos que promovam a cultura digital. Cada GET será formado por dez salas de aula, uma de leitura, colaboratório, quadra poliesportiva e áreas administrativas. Para erguer as escolas, o município utilizou-se do conceito de arquitetura nômade da Arena do Futuro e aproveitou materiais como o breeze (fachada das arenas), divisórias e louças. Estádio Luso-Brasileiro As estruturas das arquibancadas e da cobertura da Arena do Futuro foram doadas para o Estádio Luso-Brasileiro, de propriedade da Portuguesa, na Ilha do Governador. A doação vai permitir aumentar a capacidade de público do local que é de 5.044 para 16 mil espectadores.

Via Olímpica - Parque Rita Lee

Uma área de circulação e convivência dentro do Parque Olímpico, que também serviu para interligar as arenas esportivas e culminava no “Live Site”, esplanada destinada a eventos em frente à Lagoa de Jacarepaguá, foi transformada no Parque Rita Lee. 
Uma área de 136 mil metros quadrados. O novo parque público natural tem mais de 900 árvores e 16 mil arbustos, quadras esportivas, praças, skate park, praça molhada e pisos coloridos. Conta ainda novos mobiliários urbanos, como 465 mesas e cadeiras, 27 brinquedos infantis, 14 aparelhos de ginástica e 14 bicicletários.

Arena 2

A Arena Carioca 2 recebe, temporariamente, todas as atividades oferecidas pela Secretaria Municipal de Esportes. Assim que as atividades retornarem ao Velódromo, ela será transformada em um novo campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). A unidade educacional vai garantir o acesso ao ensino técnico e profissional para 1.400 estudantes das comunidades da região de Jacarepaguá. O governo federal, responsável pela unidade de ensino, informou que a entrega da obra está prevista para 2025. 

Velódromo

Recebeu as competições de ciclismo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Atividades Esportivas gratuitas

Até julho de 2022, o Velódromo esteve sob administração do governo federal. Após a Prefeitura do Rio retomar a instalação, o espaço passou a oferecer atividades esportivas gratuitas para duas mil pessoas por mês. Essas atividades eram desenvolvidas na Arena 3, que foi transformada em Ginásio Experimental Olímpico (GEO).  Com o início das obras do Museu Olímpico, as atividades foram transferidas temporariamente para a Arena 2.

Museu Olímpico

O museu será dedicado ao Movimento Olímpico e contará a história da conquista, da preparação e da realização dos Jogos Rio 2016. Haverá ainda interação e tecnologia para reviver a atmosfera olímpica e também será mostrada a transformação do Rio de Janeiro através do legado olímpico, em imagens e histórias, com destaque para os valores olímpicos e a importância do esporte para o país.

Competições

Por ser o mais moderno da América do Sul, o Velódromo recebe ao longo do ano várias competições nacionais e internacionais de ciclismo. As provas não são impactadas por outras ações que ocorrem no local.

Estádio Aquático Olímpico

Estádio que Recebeu as competições de natação das Olimpíadas e das Paralimpíadas.

Parque Oeste

A piscina utilizada nas competições será montada no Parque Oeste. O parque ficará em um terreno de mais de 234 mil metros quadrados na Avenida Cesário de Melo, em Inhoaíba. Será um megaparque sustentável, além de preservar e ofertar novas áreas verdes na cidade para convivência. Vai contar com equipamentos culturais e esportivos. Entre as benfeitorias estão Vila Olímpica, Nave do Conhecimento, quadras poliesportivas, espaço ecumênico, pista de skate, ginásio coberto, palco, além de uma escola para 720 alunos e um Espaço de Desenvolvimento Infantil para cerca de 30 crianças em horário integral. Ainda serão construídos quiosques e um espaço destinado a oficinas. O projeto prevê o cultivo de 1.100 árvores e o plantio de jardins em uma área de aproximadamente 34 mil metros quadrados. A área reflorestada será de 61,8 mil metros quadrados.

Estruturas do Centro Internacional de Transmissão (IBC)

O Centro Internacional de Transmissão (IBC) recebeu mais de dez mil profissionais de imprensa, que trabalharam no prédio onde funcionavam estúdios e eram geradas as imagens das transmissões oficiais dos Jogos. As estruturas de aço do IBC foram utilizadas para a construção do Terminal Intermodal Gentileza, criado para ser um elo entre dois dos principais legados de mobilidade dos Jogos Rio 2016: o BRT e o VLT. O Terminal Gentileza foi projetado para ser o ponto de chegada ao Rio do BRT Transbrasil, que tem demanda mínima estimada em 130 mil pessoas transportadas diariamente. No local, os passageiros podem pegar ônibus alimentadores para diversas regiões da cidade, além do VLT – que foi estendido em cerca de 700 metros a partir da Rodoviária Novo Rio – para circular no Centro do Rio e chegar à Central do Brasil, Praça XV e Aeroporto Santos Dumont.

| Saiba minhas outras realizações

Confira a lista dos outros projetos que realizei.